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Não é só na adolescência: acne afeta mulheres até na menopausa 6p6b6d

Condição afeta cerca de 85% dos adolescentes e uma parcela significativa de adultos; cuidados diários ajudam na prevenção 5q4w63

Por Anália Porto Viana* 12 jun 2025, 08h21

A acne é uma das condições dermatológicas mais prevalentes no mundo, afetando cerca de 85% dos adolescentes e uma parcela significativa de adultos, segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). Embora muitas pessoas associem a acne apenas à adolescência, ela pode persistir na vida adulta, especialmente em mulheres e, em algumas pessoas, até mesmo surgir pela primeira vez em idade mais avançada, durante a menopausa.

Com o objetivo de oferecer um espaço para disseminação de informações corretas sobre a doença, o Mês de Conscientização sobre a Acne surge como uma oportunidade fundamental para desmistificar a condição.

A evolução dos tratamentos dermatológicos tem proporcionado opções mais eficazes e seguras, garantindo que pacientes, seja na adolescência ou na fase adulta, possam conviver com a acne de forma mais tranquila e com a confiança restaurada.

Acne na adolescência, vida adulta e menopausa y73j

Durante a adolescência, a acne surge principalmente por causa das mudanças hormonais que aumentam a produção de sebo pelas glândulas sebáceas. Cravos, espinhas e nódulos podem aparecer, afetando áreas como rosto, peito e costas.

Já na vida adulta, especialmente em mulheres entre 25 e 40 anos, a acne costuma estar ligada a flutuações hormonais, estresse crônico e uso inadequado de cosméticos. Estudos brasileiros, como o realizado pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), apontam que cerca de 40% das mulheres adultas apresentam acne de forma persistente. Nessa fase, as lesões tendem a ficar localizadas na região do queixo e mandíbula.

A acne na menopausa também é uma condição comum, afetando muitas mulheres durante a transição hormonal. A diminuição dos níveis de estrogênio e o aumento relativos dos hormônios andrógenos, como a testosterona, podem estimular as glândulas sebáceas a produzirem mais sebo, o que leva à obstrução dos poros e à inflamação, além da formação de espinhas e cravos. Além disso, o estresse, a má alimentação e a predisposição genética também podem contribuir para o surgimento da acne nessa fase da vida.

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Ativos para o tratamento da acne 482c2h

A boa notícia é que a ciência dermatológica evoluiu e hoje oferece uma gama de ativos eficazes para tratar a acne. Entre eles, destacam-se o ácido salicílico, que ajuda a desobstruir os poros e controlar a oleosidade, e o peróxido de benzoíla, reconhecido por sua potente ação antibacteriana e anti-inflamatória.

Esses ativos são encontrados, hoje, em vários produtos presentes no mercado, desde sabonetes líquidos e espumas de limpeza, hidratantes e séruns, até medicamentos de prescrição. Porém, antes de iniciar qualquer tratamento, é fundamental se consultar com um dermatologista, que poderá avaliar caso a caso e indicar as melhores opções, de acordo com o tipo de pele do paciente.

Cuidados diários para prevenir a acne 4p6f6q

Além do tratamento farmacológico, alguns cuidados diários são essenciais para prevenir novas lesões. A higiene deve ser feita de forma suave, lavando o rosto duas vezes ao dia com produtos específicos para peles acneicas. Evitar esfregar a pele é importante, já que a fricção pode prejudicar a barreira cutânea e exacerbar a inflamação.

Outro ponto que deve ser levado em consideração é manter uma dieta balanceada. Incluir frutas, vegetais e alimentos ricos em antioxidantes, como laranja, morango e cenoura, pode ajudar a reduzir a inflamação e melhorar a aparência da pele. Além disso, é importante evitar alimentos processados e ricos em açúcar, que podem piorar a acne, e beber bastante água.

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A hidratação da pele, muitas vezes negligenciada, também é essencial. Optar por hidratantes que não contém óleos em sua composição ajuda a manter a barreira cutânea equilibrada, fator que contribui para a redução da acne inflamatória, como demonstrado em estudo publicado nos Anais Brasileiros de Dermatologia.

O uso diário de protetor solar também não pode faltar, e as versões não comedogênicas são as mais recomendadas para proteger sem obstruir os poros. E, claro, a orientação clássica permanece: não espremer as espinhas, pois isso pode agravar a inflamação e aumentar o risco de cicatrizes permanentes.

Tratamento de cicatrizes de acne com procedimentos estéticos injetáveis 1frp

Para aqueles que já sofrem com cicatrizes causadas pela acne, os tratamentos estéticos injetáveis, que devem ser feitos apenas por profissionais habilitados à prática, têm se mostrado uma opção eficaz e segura.

Técnicas como o preenchimento com ácido hialurônico injetável, como os skinboosters, por exemplo, ajudam a nivelar cicatrizes atróficas — aquelas que deixam depressões na superfície da pele — e melhoram visivelmente sua textura. No mercado, inclusive, já existe um skinbooster que funciona como um biorevitalizador seis em um, melhorando, além das cicatrizes de acne e poros, outros aspectos de qualidade da pele: linhas finas e rugas, hidratação, tom, textura e maciez.

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Na prática, a acne, seja na adolescência, na fase adulta ou na menopausa, é uma condição que merece cuidado e atenção especializada. O mês de conscientização nos lembra da importância de buscar tratamento adequado, evitar desinformação e conhecer as opções modernas e personalizadas que a dermatologia oferece — tanto para controlar as lesões quanto para restaurar a saúde e a beleza da pele com segurança e eficácia.

*Anália Porto Viana é médica dermatologista, gerente sênior de assuntos médicos da Galderma Brasil e membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD)

 

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