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ONU acusa Irã de violar obrigações nucleares e país anuncia contramedidas 3y4i6o

É a primeira vez em 20 anos que Agência Internacional de Energia Atômica declara que Teerã não está em conformidade, em meio a negociações com EUA 201k4x

Por Sara Salbert Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO , Caio Saad Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 12 jun 2025, 10h01 - Publicado em 12 jun 2025, 09h51

A Agência Internacional de Energia Atômica (IAEA, na sigla em inglês), vinculada às Nações Unidas, aprovou nesta quinta-feira 12 uma resolução que acusa o Irã de não cumprir as suas obrigações nucleares, suscitando uma rápida resposta de Teerã.

A decisão da IAEA — aprovada pelo Conselho de Governadores da agência com 19 votos a favor, três contra (Rússia China e Burkina Faso) e 11 abstenções é a primeira em quase vinte anos a formalmente declarar o Irã em não conformidade com seu compromisso com as salvaguardas nucleares internacionais.

A resolução denuncia que “as muitas falhas do Irã em cumprir suas obrigações desde 2019” para fornecer à AIEA “cooperação total e oportuna em relação a material nuclear não declarado e atividades em vários locais não declarados constituem o não cumprimento de suas obrigações” sob seu acordo com a agência da ONU.

Em resposta, o Ministério das Relações Exteriores do Irã e a Organização de Energia Atômica do Irã (AEOI) anunciaram em uma declaração conjunta que o país construirá uma nova instalação de enriquecimento de urânio “em um local seguro” e atualizará suas centrífugas na instalação nuclear de Fordow da primeira à sexta geração, o que aumentará significativamente a produção de urânio enriquecido”.

Acordo nuclear 1k1y2m

A medida da IAEA ocorre dias antes da sexta rodada de negociações nucleares entre Estados Unidos e Irã, que será realizada no domingo em Mascate, Capital de Omã.

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A nova rodada acontece em meio a escalada das tensões entre os países, após o presidente americano, Donald Trump, afirmar na quarta-feira que funcionários dos EUA estão sendo retirados do Oriente Médio por que a região “pode ser perigosa” e reiterar que Teerã não teria permissão para ter uma arma nuclear.

Já foram realizadas cinco rodadas de discussões entre o ministro das Relações Exteriores iraniano, Abbas Araqchi, e o enviado do presidente Donald Trump para o Oriente Médio, Steve Witkoff, sobre o acordo nuclear. Não houve, contudo, qualquer avanço concreto. O Irã se recusa atender à demanda americana de que abandone o enriquecimento de urânio, possível matéria-prima para bombas nucleares, e envie para o exterior todo o seu estoque existente.

Teerã também exige a remoção de todas as sanções dos EUA. Washington, por sua vez, propõe que as penalidades relacionadas à energia nuclear devem ser removidas em fases. Diversas instituições imprescindíveis para a economia iraniana, como seu banco central e a empresa nacional de petróleo, estão na mira americana desde 2018 por supostamente “apoiar o terrorismo ou a proliferação de armas”.

Desde que Trump retirou os EUA do acordo nuclear de 2015, assinado durante o governo de Barack Obama e que limitava o enriquecimento de urânio em troca do alívio das sanções econômicas, o governo iraniano ou a acumular material em níveis próximos aos necessários para a produção de armas nucleares. O Irã alega que seu programa tem fins exclusivamente energéticos, mas países ocidentais desconfiam que esteja tentando desenvolver uma bomba atômica.

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